O presidente Michel Temer visitou Campinas na manhã dessa quinta-feira para ver de perto o Projeto Sirius, do Laboratório Nacional de Luz Síncrotron. O Projeto Sirius é a maior e mais complexa infraestrutura científica já construída no País e uma das primeiras fontes de luz síncrotron de 4ª geração do mundo. O Presidente aproveitou a visita a esse centro de alta tecnologia para reafirmar a possibilidade de se chegar uma idade avançada, de até 140 anos, graças à inovação tecnológica. Uma afirmação, segundo Temer, embasada em literatura científica, que ele já havia usado para defender a Reforma da Previdência.
No discurso, que durou cerca de 1 minuto, Temer defendeu a ampla divulgação desse projeto para todo o mundo. O Projeto Sirius faz parte do CNPEM, Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais, uma Organização Social supervisionada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações. As obras foram iniciadas em dezembro de 2014 e estão 80% concluídas. O orçamento é de R $ 1 bilhão e oitocentos milhões de reais até o final do projeto, em 2020.
Para agosto desse ano já está prevista a realização da primeira volta de elétrons no acelerador do Sirius. Mas, para isso será necessária uma suplementação orçamentária de 200 milhões de reais, que foi não foi garantida durante a visita do presidente, apesar do esforço prometido para isso. O Diretor do Laboratório Nacional de Luz Síncrotron e do Projeto Sirius – Antônio José Roque da Silva – explica que o Sirius vai possibilitar que Brasil se torne o segundo país do mundo, depois da Suécia, a possuir um acelerador de elétrons de 4ª Geração, para ser utilizada em todas as áreas do conhecimento. Durante a visita do presidente, um grupo de manifestantes usou faixas e cartazes para protestar em frente ao Laboratório, contra o Governo Temer.