O contrato emergencial e transitório do serviço de transporte público de Indaiatuba começou com problemas, mas a prefeitura garante que vai arcar com qualquer prejuízo que os usuários tenham.
A nova empresa, a Sancetur, assumiu no domingo de carnaval e os leitores dos bilhetes eletrônicos não creditam os valores que os passageiros haviam colocado nos cartões antes da mudança. O procurador do município, Luis Fernando Cardeal Sigrist, afirma que essas pessoas serão ressarcidas, nem que a prefeitura tenha que pagar.
A responsabilidade pelo reembolso é da antiga concessionária, a Rápido Sumaré, já que isso está previsto em decreto. A restituição dos valores é a única opção, já que os sistemas eletrônicos das duas empresas são incompatíveis, como explica Luis Fernando Cardeal Sigrist.
Como a responsável é a Rápido Sumaré, a prefeitura fez uma notificação extrajudicial, no dia 14 de fevereiro, para que a empresa comunique como fará a restituição aos usuários do transporte publico que foram lesados. O Ministério Público também foi acionado e administração municipal diz que espera resolver o problema, o mais rápido possível. A Rápido Sumaré foi alvo de muitas reclamações diante da deficiência do serviço prestado em Indaiatuba, sendo que o caso acabou na justiça, com rompimento do contrato e essa situação emergencial.
A Rápido Sumaré, em nota, disse que a prestação do serviço está nesse momento a cargo da empresa Sancetur e da Prefeitura, sendo elas as responsáveis. Na hipótese de que a Rápido Sumaré volte a prestar os serviços, diz que irá garanti-los. Critica ainda o prefeito, dizendo que não há por parte dele qualquer tipo de intermediação ou diálogo. Segundo a empresa, as medidas são tomadas por ele de maneira abrupta, prejudicando os usuários do transporte. A antiga concessionária não se pronunciou sobre a reponsabilidade de ressarcir os passageiros.