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HC e Hospital de Sumaré suspendem cirurgias eletivas

Foto: Divulgação

O Hospital de Clínicas em Campinas e o Hospital Estadual de Sumaré, ambos administrados pela Unicamp, suspenderam as cirurgias eletivas por conta do desabastecimento causado pela greve dos caminhoneiros em todo o Brasil. No HC, além dos procedimentos, as internações também foram suspensas desde domingo. De acordo com o comunicado oficial, a decisão é motivada pela falta de insumos e de funcionários, que enfrentam dificuldades de locomoção.

Os procedimentos ambulatoriais agendados para esta semana serão realizados somente com a presença de pessoal e materiais disponíveis. Como exemplo, a nota cita a rouparia esterilizada no local, que é um serviço terceirizado. A direção do HC da Unicamp ressalta ainda que as Unidades de Urgência Referenciada Adulto e Pediátrica estão lotadas desde sábado. Por conta disso, o atendimento será restrito aos casos de pacientes extremamente graves.

O aviso foi para o SAMU, para o sistema de regulação de vagas do Estado, o sistema Águia de Resgate da Polícia Militar, o Corpo de Bombeiros e também para as unidades de resgate das rodovias que cortam a região de Campinas. Nesta segunda-feira a superintendência do Hospital de Clínicas informou que vai reavaliar todas essas decisões conforme a normalização ou não da situação e também de acordo com o panorama da greve dos caminhoneiros.

Já no Hospital Estadual de Sumaré, que pertence à Unicamp, o anúncio é sobre a suspensão das cirurgias eletivas de grande porte que seriam realizadas na segunda-feira e que necessitam de reserva de sangue. O motivo é o mesmo. De acordo com a nota oficial do hospital, a superintendência vai adiar esses procedimentos devido aos baixos estoques de sangue causados pela queda de doações no Hemocentro e relaciona isso aos reflexos provocados pela greve.

A prioridade da unidade é manter a estrutura de atendimento de urgência e emergência e por isso a suspensão também vale para “cirurgias que necessitam de materiais consignados, como próteses para ortopedia e para o trauma”. Já as cirurgias eletivas de menor porte, consultas e exames serão mantidos, mas podem sofrer alterações caso não haja reposição de material médico-hospitalar ou, ainda, se os funcionários tiverem dificuldade para chegar ao hospital. A direção do hospital também vai reavaliar a situação dos insumos ao longo desta segunda-feira.

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