O baixo volume de chuvas no 1° semestre de 2018, que ficou em menos de 60% do esperado de acordo com o Cepagri da Unicamp, causa reflexos nos reservatórios responsáveis pelo abastecimento de água. Atualmente, o Reservatório do Cantareira está em torno de 43% de reservação no volume útil.
Em 2017, nesse mesmo período, estava em 66,3%. Em 2013, um pouco antes do início da grave crise hídrica enfrentada no estado de São Paulo, a reservação estava em 56,5%. Números que preocupam José Cezar Saad, Coordenador de Projetos do Consórcio PCJ.
A estiagem deste ano só perde só perde para o mesmo período de 2014.
Na análise de José Cezar, o que torna a situação atual menos ameaçadora é a conscientização das pessoas sobre a economia de água. Ele cita também a obra dos reservatórios entre São Paulo e o Rio Paraíba do Sul. Se essa obra não tivesse ocorrido, o Cantareira estaria em torno de 40% do volume útil no momento. Ou seja, uma reservação 3% menor do que o volume atual.
Já, no caso específico da região de Campinas, existe a dependência principalmente das obra dos reservatórios de Amparo e Pedreira, que já estão licitadas, mas ainda não começaram. José Cezar pede agilidade nesse processo. Para esta primeira quinzena de julho, a expectativa do Cepagri da Unicamp ainda é de tempo seco.