Com o argumento da Aneel sobre o nível baixo das hidrelétricas na estiagem, a conta de luz está mais cara no Brasil. Enquanto os clientes residenciais tiveram um acréscimo de 15,8%, entre as indústrias a alta chegou aos 17,67%.
Para o consumidor comum que precisa economizar, a principal dica passa pelo tempo gasto em um banho quente. Isso porque o professor da Faculdade de Engenharia Elétrica da Unicamp, César Pagan, elege o chuveiro como maior vilão.
No cálculo feito por ele, uma família de quatro pessoas gasta, em média, R$ 82 mensais com o aparelho.
Outra medida recomendada por ele é a troca por lâmpadas de LED, mais modernas e com maior durabilidade. As opções nos supermercados e lojas especializadas tendem a ser mais caras. Mesmo assim, são defendidas por Pagan.
De acordo com o professor, ainda que o investimento inicial seja maior, o custo-benefício compensa todo o valor gasto. Por outro lado, destaca atenção com os produtos disponíveis no mercado. A certificação do Inmetro precisa ser observada.
Na comparação feita com uma lâmpada fluorescente compacta, por exemplo, o preço da energia cai de R$ 17 para R$ 10 mensais.