Altas frequentes nos combustíveis irritam motoristas da região

Foto: Divulgação/Marcelo Camargo/Agência Brasil

O preço médio da gasolina em Campinas saiu de R$ 4,08 entre 19 e 25 de agosto e chegou aos R$ 4,37 de 9 a 15 de setembro. A pesquisa feita em 43 postos mostra ainda que o etanol nos mesmos períodos saltou de R$ 2,34 para R$ 2,59. Os motoristas sentiram no bolso.

Lucas da Silva trabalha com transporte por aplicativo e percorre várias cidades próximas. Para ele, não compensa encher o tanque em Campinas, que considera oferecer os preços mais salgados. Como exemplo, faz as contas e cita Americana e Santa Bárbara d’Oeste.

Em outros municípios da região metropolitana, no entanto, as reclamações sobre o aumento nos valores também são comuns. Em Paulínia, conforme um levantamento feito em 15 estabelecimentos, a alta na gasolina chegou a quase 30 centavos em 25 dias.

Os moradores, que pagavam em média R$ 3,98 entre 19 e 25 de agosto, passaram a desembolsar R$ 4,25 por litro entre 9 e 15 de setembro. No etanol, a variação também se aproximou dos 30 centavos, de R$ 2,23 para R$ 2,52, e incomodou Fernando Ribeiro.

Em Sumaré, não é diferente. Nos 16 postos avaliados em quatro semanas entre agosto e setembro, a gasolina saiu da média de R$ 4,18 para R$ 4,41. O etanol, de R$ 2,43 para R$ 2,65. Ivan Ravagnani questiona, lembra da greve dos caminhoneiros e cita ainda o diesel.

A alta nos preços nas últimas semanas é reflexo do dólar, do preço do petróleo no mercado internacional e das variações que chegam a ser diárias por conta da política de preços da Petrobrás. Dono de postos em Campinas, Miguel DiCiurcio se diz refém dos reajustes.

O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo de Campinas, Flávio Campos, é crítico ao se referir às altas, que chegam a ser diárias. A situação, para ele, torna difícil o trabalho do revendedor, que fica sem previsibilidade no repasse.

Os balanços nas cidades paulistas são da Agência Nacional de Petróleo e comprovam também que a diferença é percebida nos Estados da federação. No Acre, por exemplo,
a gasolina custa em média R$ 5,12. Já no Amapá, o litro fica em R$ 4,198.

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