A construção da nova ponte entre Barão Geraldo e Paulínia foi liberada depois de quatro anos de espera. A obra ainda não começou e por isso o transtorno continua. O bloqueio da antiga travessia sobre o Ribeirão Anhumas começou em 2014 por problemas estruturais e aumenta o trajeto entre o distrito de Campinas e a cidade vizinha.
Os motoristas que saem da Estrada da Rhodia, por exemplo, precisam usar um desvio. A entrada fica ao lado de um depósito. O acesso com poucas placas leva a Betel. Motivo de reclamação de muitos moradores, comerciantes e também trabalhadores do entorno, a interdição surpreendeu Valmir Oliveira, que prestava serviço na região.
A estrutura antiga segue interditada e vai ser demolida para dar lugar a uma nova ligação. O anúncio foi feito pela Prefeitura de Paulínia em dezembro do ano passado. O processo de contratação foi cumprido no primeiro semestre e o início dos trabalhos dependia apenas da liberação da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo.
O aval foi emitido no último dia 20. Com isso, o prefeito Dixon Carvalho, do PP, diz que vai se reunir com a construtora responsável para dar a ordem de serviço. Questionado sobre a demora para tirar o projeto do papel, culpa a burocracia e detalha que a nova ponte será duplicada e capaz de receber um fluxo grande de veículos.
A nova ponte vai custar R$ 5,9 milhões. Na época da interdição, em novembro de 2014, o Volume Diário Médio era de aproximadamente 4 mil automóveis. Apesar da liberação da Cetesb e dos trâmites avançados junto à empresa vencedora da licitação, no entanto, os trabalhos só devem começar nos próximos dias.