A Lei Lucas, criada em Campinas após iniciativa da família do menino Lucas Begallo, que morreu engasgado em uma excursão escolar em setembro do ano passado, foi aprovada pelo Senado Federal nesta terça-feira, e agora segue para sanção do Presidente Michel Temer (MDB).
O texto determina que funcionários de escolas públicas e privadas de todo o Brasil tenham capacitação em primeiros socorros, para auxiliar alunos em casos de emergência.
Segundo a família do menino Lucas, se as monitoras estivessem preparadas para a situação, a criança que engasgou com um pedaço de cachorro-quente durante um estudo do meio promovido pela escola, poderia ter sido socorrida e salva. Na ocasião, a vítima não recebeu os primeiros socorros até a chegada do serviço de saúde especializado.
Desde a morte do garoto, a mãe dele luta pela criação da lei, que foi sancionada em Campinas em maio deste ano e, atualmente, tramita em cerca de 500 Câmaras Municipais do Brasil.
Dados da ONG Criança Segura apontam que mais de 800 crianças entre 0 e 14 anos morreram em 2016 por asfixia acidental.
