Apesar de terminado o prazo, neste domingo, para a desocupação do Horto Florestal, em Limeira, muitas das cerca de 100 famílias que ocuparam a área ainda permanecem no local. Na última terça-feira, a Justiça suspendeu uma ordem de reintegração de posse sob a alegação de que a saída voluntária estaria bem adiantada.
A negociação está sendo acompanhada pelo gerente regional da CDHU, Marco Aurélio Magalhães de Faria Júnior, que esteve na manhã desta segunda-feira na ocupação para fazer o cadastramento de pessoas em situação de vulnerabilidade. De acordo com Marco Aurélio, ainda não está definido um destino para estas famílias que precisam desocupar a área.
A ocupação teve início no último dia 7 de setembro, numa ação organizada pelo MST e dos Sem-Casa. O Horto Florestal possui inúmeros pontos de Área de Preservação Permanente e a ocupação desses espaços poderá provocar degradação ambiental, de acordo com parecer do ministério público. Além disso, o Horto Florestal é considerado região estratégica do município para o setor de lazer. Procurada, a liderança da ocupação preferiu não se manifestar.