O candidato ao governo de São Paulo pelo PSDB, João Doria, subiu o tom ao falar sobre os adversários na disputa. Antes de caminhar pela Rua 13 de Maio, na região central de Campinas, o tucano criticou o nome do MDB, Paulo Skaf.
Ele foi questionado sobre o apoio do rival ao presidenciável Jair Bolsonaro, do PSL, em um provável segundo turno. Para Doria, a declaração representa um “abandono” de Skaf à própria legenda, que tem Henrique Meirelles no pleito.
O ex-prefeito da Capital Paulista também respondeu ao comentário feito sobre ele por Márcio Franca, do PSB. Em visita à cidade um dia antes de Doria, França disse que o tucano nunca utilizou o transporte público. Além de se defender e devolver a provocação, o candidato do PSDB ironizou a fala e o sobrenome do adversário.
Mas apesar do teor crítico sobre os dois principais concorrentes, Doria alegou querer evitar o confronto no segundo turno. Conforme o último DataFolha, ele aparece com 26% das intenções de voto, Skaf tem 22%; França, 16% e Marinho, do PT, 6%.
Ainda na entrevista concedida no canteiro central da Avenida Senador Saraiva, também respondeu sobre Geraldo Alckmin. Ele negou que o nome do candidato à presidência pelo mesmo partido tenha sido evitado ou “escondido” durante a campanha. Além disso, se recusou a dizer que a legenda tenha fracassado na corrida presidencial, mesmo com os resultados das pesquisas.