A secretaria de saúde de São Paulo implantou um projeto-piloto de regionalização da Central de Regulação e Oferta de Serviços de Saúde em Campinas. Esse primeiro núcleo fora da capital será implantado no Departamento Regional de Saúde, na Avenida Orosimbo Maia, auxiliando ininterruptamente na viabilização da assistência a pacientes dos 42 municípios que precisam de atendimentos como urgência e emergência, oncologia e hemodiálise. Os processos de regulação seguirão os protocolos assistenciais, oferecendo ajuda em serviços de referência mais próximos e adequados para cada caso.
A implantação da central deverá ser concluída em 60 dias e exigiu um investimento de quase R$ 840 mil para as adequações estruturais do espaço onde funcionará o serviço. Além disso, o local será mantido com um custeio mensal de R$ 530 mil, por meio de contrato de gestão. Inicialmente serão 16 profissionais atuando no serviço, que funcionará 24 horas por dia, sete dias por semana. A estimativa é de que sejam feitas na central 06 mil solicitações de regulação, 250 regulações da rede de oncologia e 68 regulações de terapia renal substitutiva.
De acordo com o secretário de estado da saúde, Marco Antonio Zago, a regionalização do serviço é importante para dar agilidade no atendimento à população. Segundo ele, num estado do tamanho de São Paulo não há motivos para manter a regulação centralizada na capital. Já o secretário de saúde de Campinas, Cármino de Sousa, disse que a nova central vai organizar a regulação feita na região metropolitana. A Central de Regulação e Oferta de Serviços de Saúde em Campinas, atua na organização dos fluxos de pacientes que necessitam de vagas, priorizando os casos conforme gravidade e urgência, segundo as diretrizes do SUS.