A possibilidade de surto de dengue e chikungunya diminuiu em Campinas. Antes sob risco, o município entrou para a classificação considerada satisfatória. As estatísticas são do Levantamento Rápido de Infestação pelo Aedes Aegypti.
O resultado do Ministério da Saúde leva em conta dados dos últimos três anos. A melhora tem relação com o monitoramento de larvas feito pela Prefeitura. Quem afirma é a coordenadora do Programa de Arboviroses, Heloísa Malavasi.
O trabalho nos bairros é feito a partir de um sorteio que seleciona os imóveis. Os quintais, jardins, piscinas e cômodos dos locais escolhidos são vistoriados. Além de Campinas, outras cerca de 5,3 mil cidades fizeram esse tipo de controle.
Mas além dos números e do alerta constante, a conscientização é outra arma. Para Malavasi, as campanhas surtem efeito, mas o alcance poderia ser maior. A transmissão de duas doenças além da dengue serve para elevar a preocupação.
Segundo o Ministério da Saúde, 504 municípios tem alto índice de infestação. Entre as cidades paulistas, 42 apresentam dados críticos que exigem medidas. Na Região Metropolitana de Campinas não há risco de surto das doenças.