A Comissão Processante da Câmara de Campinas aceitou os requerimentos da acusação e marcou para o dia 29 o depoimento de três testemunhas. Com isso, as 11 pessoas arroladas pela defesa serão ouvidas no dia 1 de fevereiro, enquanto a oitiva do prefeito Jonas Donizette, do PSB, ficou para o dia 7.
O vereador responsável pela denúncia contra o Chefe do Executivo, Marcelo Silva, do PSD, se disse satisfeito e garantiu a presença de todos os nomes. Além de afirmar estar convicto sobre os comparecimentos, se mostra confiante de que os relatos comprovarão a omissão de Jonas no escândalo do Ouro Verde.
No dia 17, Silva abriu mão de oito testemunhas e pediu a convocação de Daniel Câmara, ex-diretor da Vitale, e Ronaldo Pasquarelli, empresário ligado à OS. Os dois fizeram um acordo de delação premiada, estão em prisão domiciliar e estariam dispostos a depor, desde que as imagens deles sejam preservadas.
A outra solicitação foi pela convocação de Maurício Rosa, comissionado contratado como “Plano B” para obter mais recursos do Hospital Ouro Verde. Todos os requerimentos foram deferidos. O presidente da CP, Luiz Henrique Cirilo, do PSDB, nega que a mudança de datas atrase o andamento do processo.
O depoimento de Maurício Rosa ficou marcado para às 8h do dia 29. Já Daniel Câmara e Ronaldo Pasquarelli serão ouvidos no mesmo dia, às 14h. Ambos não terão as imagens divulgadas por serem delatores. Eles vão falar com portas fechadas na Câmara, mas o áudio será divulgado em tempo real.
No dia primeiro de fevereiro, as testemunhas de defesa serão ouvidas às 14h, mesmo horário do relato do prefeito Jonas Donizette, marcado para o dia 7. O advogado que representa o Chefe do Executivo, Marcelo Pellegrini, foi procurado, mas não enviou posicionamento até o fechamento da reportagem.
