Professor relata situação de rio afetado pelo rompimento de barragem em Brumadinho

Foto: Jefferson Picanço

Membro do CENACID (Centro de Apoio Científico em Desastres) , da Universidade Federal do Paraná, o professor do Instituto de Geociências da Unicamp, Jefferson Picanço esteve na cidade mineira de Brumadinho, onde na última sexta-feira, uma barragem da empresa Vale se rompeu.

Ele faz parte de uma equipe que foi ao local  dar apoio no enfrentamento da calamidade através de avaliações e análises realizadas com base na experiência do Centro em desastres em todo o mundo.

O docente da Unicamp atuou na obtenção dos dados gerais do desastre e na análise do processo do fluxo de lama, suas características e seus efeitos destrutivos.  

Picanço comentou que o rio Paraopeba já está com uma cor vermelha, reflexo dos rejeitos da barragem em solução na água

A lama de rejeitos da Vale perdeu velocidade e, em razão disso, não há mais previsão de quando chegará à Usina Hidrelétrica de Retiro Baixo, segundo boletim do Serviço Geológico Brasileiro. A previsão inicial era de que lama chegaria entre o dia 5 e 10 de fevereiro a Retiro Baixo, na cidade de Pompéu, Minas Gerais.

O professor do Instituto de Geociências da Unicamp comentou ainda que, provavelmente, a lama que desce a partir de Brumadinho, deverá causar impactos

Participaram também da missão da  CENACID o professor da UFPR Renato Lima, diretor da CENACID reconhecido internacionalmente em avaliação e gestão de grandes desastres, Aline Freitas, diretora do serviço geológico do Rio de Janeiro e Fabiane Aline Accordes, especialista em riscos e desastres.

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