Com a tarifa de ônibus fixada em R$ 4,70 pelo menos até março em Campinas devido ao subsídio pago pela Prefeitura, o secretário de Transporte e presidente da Emdec, Carlos José Barreiro, diz não ter “pretensão” de propor um reajuste.
Segundo ele, como o montante repassado às operadoras do sistema na cidade no primeiro trimestre foi mantido, não há qualquer previsão sobre o aumento da passagem. Atualmente, a Prefeitura repassa R$ 6 milhões mensais às empresas.
Esse total é distribuído da seguinte forma: R$ 5 milhões são para o sistema geral de atendimento e R$ 1 milhão somente para o Programa de Acessibilidade Inclusiva, o PAI. Com isso, em 2018, as despesas chegaram a R$ 72 milhões.
A fala vai de acordo com outra afirmação feita por Barreiro em janeiro deste ano, quando alegou que o preço do bilhete ficaria congelado em virtude das expectativas sobre melhorias na economia nacional e dos números do setor.
A manutenção do preço pago pelos usuários nesses primeiros meses do ano ocorre após quatro anos seguidos de reajustes. De R$ 3,30 para R$ 3,50 em 2015, por exemplo, aumentou de R$ 4,50 para R$ 4,70 no início de 2018.
O sistema atual no município permite que os usuários do Bilhete Único tenham redução da tarifa para R$ 4,30. Esse público, segundo a administração, representa 90% dos passageiros dos coletivos do transporte público.