Mesmo faltando laudos para serem anexados ao inquérito sobre a chacina seguida de suicídio na Catedral Metropolitana de Campinas, a Polícia Civil finalizou os trabalhos. O processo segue agora para a Justiça, que vai determinar o arquivamento ou a abertura de um novo processo.

Segundo o delegado Hamilton Caviola Filho, responsável pela equipe de investigação, os laudos que faltam não interferem. Um deles é sobre a bala que provocou a morte do atirador e que ficou incrustada em um pilar da igreja. O outro é de corpo de delito de uma das vítimas, e o terceiro é de imagem 3-D feita no templo.
A data para a conclusão dos laudos não foi informada, mas ao que tudo indica, segundo o delegado, que é esperada para os próximos dias.
A polícia descartou totalmente a hipótese de crime de ódio, já que não há evidências em depoimentos de familiares ou registros de imagens.
A conclusão da polícia é que se tratava de uma pessoa com distúrbios mentais e mania de perseguição, que queria chamar a atenção do Estado para o que julgava ser verdade.