Vereadores decidem arquivar pedido de cassação contra Jonas

Prefeito de Campinas, Jonas Donizette (Foto: Divulgação/Fernanda Sunega-PMC)

Os vereadores de Campinas decidiram pelo arquivamento do processo de cassação contra o prefeito de Campinas, Jonas Donizette, do PSB. A decisão ocorreu nesta quarta-feira e foram 24 votos contrários às três denúncias, contra apenas 8 votos favoráveis pelo afastamento em definitivo do chefe do executivo.

Os parlamentares seguiram a indicação dos membros da comissão processante, que apontaram pela absolvição do prefeito Jonas, no escândalo de corrupção desmantelado pelo Ministério Público. Para o relator, o vereador Gilberto Vermelho, do PSDB, os desvios de recursos públicos ficaram claros com as provas colhidas, mas não foi possível identificar a responsabilidade, suposta omissão do prefeito ou quebro do decoro.

Com este entendimento, 24 vereadores seguiram a relatoria e arquivaram o processo de cassação.

A Sessão de Julgamento começou na tarde desta terça-feira e seguiu pela madrugada até o final da manhã desta quarta com a leitura de cerca de 700 páginas do processo. Com o fim da leitura, foi aberto o período de manifestações para os vereadores sustentarem os entendimentos. Depois disso, a defesa técnica do prefeito Jonas Donizette, o advogado Marcelo Pellegrini, expôs por 1 hora a argumentação.

A votação foi rápida, com  32 vereadores presentes, e com a maioria que entendeu pelo arquivamento do pedido de cassação.

A Comissão Processante foi instalada na Câmara de Campinas no dia 26 de novembro, e aprovada por unanimidade dos 32 vereadores presentes naquela sessão. O motivo para a implantação foi a prisão, dias antes, do braço direito do prefeito Jonas, o ex-secretário Silvio Bernardin, na terceira fase da Operação Ouro Verde.

Foram 3 meses de trabalhos, entre a notificação do prefeito, prosseguimento da denúncia, e oitivas. A CP ouviu 4 testemunhas: o delator no caso Ouro Verde, Daniel Câmara, ex-gestor da OS Vitale, empresa que administrava o hospital e responsabilizada pelo MP pelo esquema de corrupção, os secretários Carmino de Souza, da Saúde, e Wanderlei de Almeida, de Relações Institucionais, e o presidente da Rede Mário Gatti, Marcos Pimenta, que hoje é responsável por gerir o Hospital Ouro Verde.

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