O secretário de Transportes de Campinas e presidente da Emdec, Carlos José Barreiro, justificou que a construção simultânea de trechos diferentes dos corredores do BRT foi planejada para reduzir os custos de execução do projeto.
O questionamento sobre as interdições e bloqueios feitos ao mesmo tempo em vários pontos da cidade é a principal reclamação de motoristas e usuários de ônibus que passam todos os dias pelas avenidas John Boyd Dunlop e Amoreiras.
Segundo Barreiro, se o mesmo maquinário disponível para as obras for usado em locais distintos, o ideal é que o valor para a locação seja gasto uma vez só, priorizando a economia dos recursos previstos para a conclusão dos corredores.
Outra explicação apresentada pelo secretário diz respeito ao prazo de entrega, que poderia ser definido até 2024 se os trabalhos nos quatro lotes fossem feitos de forma sequencial. Atualmente, a Emdec prevê o término em junho de 2020.
As explicações foram dadas em reunião da Comissão Permanente de Mobilidade Urbana e Planejamento Viário da Câmara de Campinas, presidida pelo vereador Carmo Luiz, do PSC. Na audiência, outros questionamentos foram feitos.
Entre eles, se há alguma medida para reduzir os congestionamentos nas vias diretamente afetadas, ou atualmente usadas como alternativas por conta das intervenções do BRT. Neste caso, alegou fazer o monitoramento frequente.
Serão construídos três corredores: Campo Grande, Ouro Verde e Perimetral. A extensão total é de 36,6 quilômetros. A expectativa é que a etapa estrutural das obras seja encerrada em dezembro. O acabamento, no início do ano que vem.
