Segundo os dados da Secretaria Municipal de Saúde de Campinas, no período de janeiro até o dia 20 de março foram contabilizadas na cidade 556 casos de dengue. Deste total, 95 na região do Parque Floresta, no Distrito do Campo Grande.
Para se ter uma ideia do aumento no numero de casos, em todo o ano passado foram 301 ocorrências. Além dos casos já confirmados , outros 1390 estão sendo investigados. Outra agravante, é o sorotipo circulante do vírus tipo-2, que não circulava há quase 10 anos. Com isso quase toda a população da cidade está suscetível à doença.
A situação já é classificada como epidemia pelas autoridades uma vez que trata-se de um aumento acima do esperado considerando a média histórica de dez anos. A epidemia segundo o Prefeito, Jonas Donizette, está no Estado de São Paulo o que atinge Campinas geograficamente. Já prevendo um aumento no número de casos o prefeito diz que garante o suporte para o atendimento a população
Entre as ações que serão tomadas para o enfrentamento da dengue o Prefeito, Jonas Donizette, explicou que serão criados três centros de hidratação nas regiões mais afetadas. Os locais ainda não foram definidos mas as regiões serão a Noroeste, onde está o parque floresta, a Sudoeste , na área do Ouro Verde e uma terceira, próxima ao Hospital Mário Gatti.
O Prefeito citou que o poder publico vem fazendo a sua parte, mas, a maior parte do criadouros do mosquito transmissor da doença, continua sendo encontrada dentro das residencias.
As últimas epidemias de dengue em Campinas foram registradas em 2014 e 2015, e naqueles anos, o sorotipo encontrado foi o 1. Em 2014 foram registrados 42.109 casos com 10 mortes e no ano seguinte, 65.634 confirmações e 22 pessoas morreram vítimas da doença.
