O tráfego frequente de ônibus pela Avenida Campos Salles, em Campinas, causa erosão no asfalto. Os buracos e ondulações representam obstáculos para motoristas, motociclistas e usuários do transporte público. Quem usa os veículos coletivos, como Paloma Carpender, diz que a via é só mais um dos pontos ruins da cidade.
O solo é mais irregular pra quem deixa a Avenida Lix da Cunha, ao lado da saída do Túnel Joá Penteado. No trecho, o asfalto tem elevações nas duas faixas e os motoristas não conseguem escapar. Mateus Pimenta, por exemplo, diz que a manutenção não é de qualidade e que os reparos duram pouco.
Se está ruim para que costuma usar carro, para os motociclistas é ainda pior. É o que diz Domingos Luiz. Como muitas vezes o solo se desgasta pela passagem de veículos pesados, muitas pedras se soltam. No caso da Campos Salles, que tem corredores de ônibus nos dois lados, o asfalto se desfaz em alguns locais.
A Prefeitura disse em nota que “as vias que recebem fluxo intenso de veículos e são itinerários de ônibus” “são prioridade no serviço de tapa-buracos”. Além disso, justifica ainda que o “desgaste nessas vias tende a ser mais frequente por conta desse tráfego pesado” e da tração dos veículos. Por fim, afirma que a “Avenida Campos Salles receberá os reparos em até 15 dias”, mas que no momento não há previsão de troca do tipo de pavimento.
