Cerca de trezentas e cinquenta pessoas morrem todos os anos em Campinas em decorrência da poluição do ar. O número aponta uma média de um óbito por dia provocado pelos poluentes, principalmente os emitidos pela queima do diesel, que é o principal combustível de caminhões e da frota ônibus que faz o transporte público. Os dados foram levantados pela ONG Minha Campinas.
Para protestar contra a falta de politicas públicas na cidade relacionadas a poluição do ar, integrantes da ONG realizaram, na manhã esta quarta-feira, uma intervenção em pontos de ônibus na Avenida Anchieta, em frente o prédio da Prefeitura.
No local foi montado um varal com máscaras e distribuído adesivos e panfletos explicativos.
A estudante, Jessica Oliose, recebeu o material e parou conversar com os manifestantes. A estudante sofre com renite e diz que a poluição interfere muito em sua saúde e na população como um todo.
Para pressionar o poder público a implantar politicas públicas para o controle da poluição no ar os integrantes da ONG Minha Campinas protocolaram um documento na Prefeitura.
O documento apresenta uma série de considerações, entre elas o cumprimento do pacto global assinado pelo Prefeito Jonas Donizette, em 2017, se comprometendo a implantar a política de energias renováveis na cidade. O documento cobra também que a nova licitação para o transporte público inclua um cronograma para zerar as emissões da frota, como foi feito em São Paulo e Santo André.