Vacina pode ser esperança para redução das epidemias de dengue em Campinas

arquivo/cbn

A dengue em Campinas esse ano traz muita preocupação. Só no primeiro trimestre, o número de casos já supera todo o ano de 2018. Já são mais de 550 confirmações em 2019. Durante todo o ano passado foram 301.

De acordo com as autoridades de saúde, a volta do vírus tipo 2 é a causa da explosão de casos, porque poucos possuem anticorpos para esse tipo que não era diagnosticado há mais de 10 anos.

Uma vacina poderia trazer esperança. Mas, a “Dengvaxia”, fabricada por um laboratório francês, no valor de cerca de 130 reais a dose, só pode ser administrada quando houver confirmação de que o paciente já teve a doença. A OMS ainda recomendou testes antes da aplicação.

Existe ainda uma vacina desenvolvida pelo Instituto Butantan, que está em fase final de teste, mas ainda não é possível prever uma data para que a vacina esteja disponível para a população.

De acordo com Alexander Precioso – diretor da Divisão de Ensaios Químicos e Farmacologia do Instituto Butantan, ela já está sendo avaliada em um pequeno grupo de pessoas. O que vem dificultando a finalização dos ensaios clínicos dessa terceira e última fase é a redução do número de casos de dengue no Brasil.

De acordo com Alexander, essa vacina é baseada em cepas dos quatro sorotipos do vírus da dengue. Campinas já registrou recordes de epidemia de dengue nos anos de 2013, 2014 e em 2015 foram mais de 65 mil casos.

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