O secretário de Saúde de Campinas, Cármino de Souza, reconhece as dificuldades financeiras, principalmente com pessoal e insumos, mas alega que o município tem dinheiro para manter todas as unidades em funcionamento.
Segundo o responsável pela Pasta, cada local de atendimento da cidade precisa anualmente do mesmo valor necessário para a abertura. Como exemplo, cita a inauguração do Centro de Saúde do Satélite Íris 2, que custou R$ 4 milhões.
De acordo com Cármino, em alguns casos o gasto com pessoal representa até 80% do montante aplicado em cada local. Ele também afirma que metade do orçamento próprio da Saúde é destinada para o pagamento de funcionários.
O resto é distribuído entre 15 convênios, reformas, manutenções e compras de remédios. Sobre isso, Cármino detalha que são necessários 120 mil itens para o funcionamento, reconhece as faltas e volta a reclamar do gasto com pessoal.
As afirmações do secretário de Saúde foram feitas durante o evento de inauguração do Centro de Saúde do Satélite Íris 2, com expectativa de abrangência de 10 mil pessoas e previsão de fazer 400 atendimentos diários.
Atualmente, Campinas espera a conclusão e a entrega de outras sete unidades novas e também programa o término das reformas de outros nove locais. Ao todo, o município conta com 66 centros de saúde em operação.