De acordo com dados divulgados pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros da Região Metropolitana de Campinas, o SetCamp, o custo de manutenção das concessionárias do transporte coletivo urbano de Campinas aumentou 26,5%.
Segundo o diretor de Comunicação do Sindicato, Paulo Barddal, os problemas foram provocados pelas condições precárias do viário após o início das obras do BRT.
Para se ter uma ideia, segundo ele, antes das obras, as empresas faziam uma intervenção de manutenção, a cada 3.712 quilômetros rodados, em média. Atualmente, fazem uma intervenção a cada 2.322 quilômetros. O custo de manutenção era de R$ 0,49 o quilômetro rodado no ano passado e, agora, passou para R$ 0,62.
O aumento nos custos com a manutenção dos ônibus, o diretor de Comunicação do Sindicato, Paulo Barddal, vem sendo absorvido pelas empresas.
As consequencias quem sente são os usuários do transporte público que acabam convivendo com ônibus quebrados e atrasos.
Em nota, a Emdec esclareceu que é importante destacar que a implantação dos Corredores BRT é a maior obra de Mobilidade Urbana já realizada em Campinas e também, a maior em execução no Brasil, na atualidade. Mesmo sendo em vias densamente povoadas, a obra foi planejada de forma a causar o menor impacto possível. Já sobre as condições do pavimento em que os ônibus do transporte público estão circulando atualmente, a gestão não compete à Emdec.