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Hospital da PUC Campinas segue com superlotação e diretoria pede melhorias no serviço de regulação

A situação das unidades de pronto socorro adulto e infantil do Hospital da PUC Campinas segue complicada nesta segunda-feira, por causa da superlotação. No final da manhã havia 45 pacientes internados no PS adulto, que tem capacidade para atendimento de 20 pessoas. Na unidade infantil, com seis leitos disponíveis, eram 10 pacientes internados, sendo que duas crianças estavam intubadas. A situação foi revelada pela direção do hospital na sexta-feira, quando pediu que os pacientes evitassem procurar socorro no local, quando não fosse extremamente necessário.

Um dos fatores apontados pelo hospital para o problema é a falta de comunicação entre os órgãos no serviço de regulação feito pelo município. Isso porque o SAMU não estaria comunicando o transporte de pacientes à central de regulação do município. Deste modo, quando abria uma vaga para internação no hospital, o SAMU e a Central enviam pacientes diferentes para o mesmo leito, cabendo ao hospital acomodar e prestar o atendimento aos necessitados, como afirmou o diretor técnico do Hospital da PUC Campinas, Nilton Crepaldi.

No caso do Pronto Socorro Infantil, a situação poderia ser minimizada após a inauguração da nova UTI pediátrica, que contém 20 leitos para o atendimento de crianças. Porém, a diretoria do Hospital da PUC Campinas tem a informação de que a unidade ainda não está funcionando, mesmo tendo sida inaugurada no último dia 17. A assessoria do HC da Unicamp foi procurada, e informou que os 20 leitos do HC estão completamente operacionais com equipamentos e equipe. A pessoa que disse que os leitos estão desocupados está bem desatualizada. Nossa situação no PS infantil estava normal nesta segunda e terça-feira mas recebendo muitas crianças com bronquiolite. UTI funcionando normal e enfermaria lotada mas com altas diárias.

Sobre a falta de comunicação entre o SAMU e a central de regulação do município, o serviço informou que tem autonomia para decidir o encaminhamento do paciente  de acordo com a gravidade do caso, considerando o risco da pessoa morrer, a localização geográfica, levando para a unidade mais próxima e o número de casos já encaminhados para cada serviço. Ainda assim, atua de forma integrada com a Central Municipal de Regulação de Vagas.

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