Preços sobem e consumidores driblam itens caros na Páscoa

Os preços para a composição dos pratos tradicionais da Páscoa estão mais salgados: a couve subiu 21%, o bacalhau, 19,35%. Já o atum, 10,23%. O resultado colhido pela Fundação Getúlio Vargas com base no Índice Nacional de Preços, o IPC-10, foi percebido pelos consumidores mais atentos.

Para evitar pagar mais nos produtos típicos da data, muita gente preferiu se prevenir e garantir antes o que precisava. Foi o que fez Carla Melo. Cliente fiel de algumas bancas e peixarias do Mercado Municipal de Campinas, ela foi às compras há dois meses. Desde então, mantém tudo congelado.

A explicação para a elevação dos valores passa pelo período chuvoso nas lavouras e a alta do dólar. Mas tudo pode subir ainda mais com a demanda. É o que explica a presidente do SindiVarejista da região, Sanae Murayama, que recomenda que as contas sejam feitas para driblar as opções mais caras. Ela ampara as dicas na pesquisa feita em parceria com a Fecomércio, na qual a batata inglesa teve acréscimo de 72%, o pimentão, 31%, e o brócolis, 13%.

Do outro lado do balcão, a expectativa dos comerciantes é boa, mas com moderação por conta do movimento tímido e da economia estagnada. Gustavo Humberto é proprietário de uma banca do Mercadão há menos de um ano. Diante da primeira Páscoa do estabelecimento, tenta ser otimista. Questionada sobre a impressões do mercado, a presidente do SindiVarejista também reconhece que o momento ainda não é de aquecimento nas vendas.

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