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Sobe para 11 o número de casos de toxoplasmose em colégio particular de Campinas

Foto: Reprodução/Site oficial Colégio

A Vigilância Sanitária de Campinas interditou a lanchonete do Colégio Notre Dame em Campinas nesta quarta-feira, 24, devido ao surto de toxoplasmose no colégio. O número de casos confirmados chegou a 11, sendo oito alunos e três funcionários do colégio. Por enquanto, só existem confirmações sobre esses 11 casos na cidade, todos relacionados à comunidade do Notre Dame.

A Diretora do Departamento de Vigilância em Saúde (Devisa), Andrea Von Zuben, afirma que a interdição da cantina ocorre de forma preventiva, e explica por que o local foi interditado, enquanto outros dois restaurantes que existem no colégio seguem abertos. “A cantina é totalmente aberta, então o acesso de animais acaba sendo livre, e quando se trabalha com alimentos existem regras sanitárias que falam das barreiras físicas para evitar a entrada de insetos, roedores, gatos, qualquer tipo de animal. Nos restaurantes era possível fazer as adequações sem interdição”.

A toxoplasmose é uma doença infecciosa, causada pelo protozoário encontrado na natureza, principalmente entre mamíferos e pássaros. O contágio pode ocorrer de três formas. “A primeira pode ser por consumo de água contaminada; a segunda pode ser com alimentos mal cozidos, como carne, ou legumes e frutas mal lavados; e pode ser pela própria ingestão do oocisto do gato, ao entrar em contato com fezes (do animal) e por a mão na boca, ela pode acabar se contaminando”.

O Devisa continua acompanhando a situação na escola, e irá aplicar um questionário para toda a comunidade escolar, para verificar hábitos que possam ter levado ao contágio, já que ainda não há uma confirmação do motivo do surto. Uma outra medida tomada foi pedir para que todos levem água para o colégio, evitando consumir água dos bebedouros da escola. A prefeitura aguarda as adequações necessárias para a desinterdição da cantina.

Nós entramos em contato com o colégio Notre Dame, que se pronunciou por meio de nota. Segundo o colégio, desde o dia 11 de abril, quando o colégio teve conhecimento sobre a contaminação, o Devisa foi acionado, e desde então o Notre Dame vem atendendo todas as orientações recebidas.

O colégio afirma que mantém total transparência junto a sua comunidade  quanto a divulgação das informações disponíveis, e que essa transparência ocorreu também no caso da interdição da cantina terceirizada do colégio, para adequações preventivas.

A nota segue informando que o Notre Dame está acompanhando junto ao terceiro a realização das adequações solicitadas, e espera que a cantina retome suas atividades o mais breve possível.

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