O Ministério Público da Infância e Juventude de Campinas instaurou um inquérito que apura a morte do bebê de 6 meses no Hospital Mário Gatti, neste domingo.
A criança foi atendida em uma ala comum do pronto socorro, que precisou ser improvisada por não haver vaga na UTI Pediátrica da unidade.
A Prefeitura nega que o bebê tenha sofrido desassistência, e alega que o paciente apresentava graves complicações respiratórias.
Outra três crianças também estavam entubadas no Pronto Socorro naquele dia, pelo mesmo motivo de falta de vagas na UTI.
A promotora Andréa Santos Souza solicitou informações à Comissão de Saúde da Câmara, que se reuniu na manhã desta quinta-feira.
O Cremesp, Conselho Regional de Medicina do Estado de SP, também investiga o caso. O processo deve apurar a responsabilidade dos profissionais e do hospital pelo óbito.
A Prefeitura de Campinas informou que não foi notificada oficialmente sobre o inquérito, e que está à disposição da Promotoria para eventuais esclarecimentos.