O presidente da Sanasa, Arly de Lara Romêo, reagiu à ação de improbidade administrativa ajuizada pela promotora de Justiça, Cristiane Hillal. A acusação é de que ele teria acumulado, indevidamente, o cargo de presidente da Sanasa e o de diretor presidente do Hospital Beneficência Portuguesa. O que foi enfaticamente negado por Arly. Ele explicou que o cargo que ocupou no Hospital não era remunerado e, por isso, não pode ser considerado acúmulo de cargos.
Para Arly, existe motivação política na ação ajuizada pela promotora de Justiça. Na denúncia, a promotora de Justiça, Cristiane Hillal, alega ainda que Arly dividia a presidência das duas entidades quando foi concedido um desconto de 50% sobre a fatura de água do hospital.
De acordo com o Ministério Público, a dívida do hospital com a Sanasa no período do benefício já atingia R$ 13,9 milhões. Com o desconto de 50% oferecido pela Sanasa, a dívida caiu para R$ 6,9 milhões. Arly esclarece, no entanto, que o mesmo benefício foi concedido para os Hospitais Santa Tereza, Metropolitano e Casa de Saúde, mediante uma acordo homologado na Justiça.
Na ação, a promotora pede que Arly seja condenado à perda da função pública, suspensão dos direitos políticos, ressarcimento ao erário, pagamento de multa civil, além de proibição de contratação com o poder público. Mas para Arly, quem precisa ser investigada é a promotora. Arly negou também qualquer alteração no estatuto social da Sanasa para legitimar Arly na ocupação dos cargos.
