O aumento no número de casos de doenças respiratórias aguda grave, em Campinas foi uma das razões que levou ao caos o Hospital Mário Gatti, no último final de semana. A explicação é do Secretário Municipal de Saúde Carmino de Souza.
De acordo com ele, até segunda quinzena do mês passado a média era de 19 casos por semana. Já na semana passada o número saltou para 55 casos.
Entre a noite da última sexta-feira e a manhã de segunda, ao menos oito bebês, entre eles uma recém-nascida de 12 dias, precisaram aguardar pela abertura de vagas na Unidade de Tratamento Intensivo.
O Secretario explicou também o quadro de doenças respiratórias aguda grave, que atingiu principalmente crianças muito pequenas, não está ligado a vacina contra a influenza, pois a sazonalidade é do vírus gripal, mas as crianças atendidas não apresentaram quadro de gripe
A reportagem esteve na manhã desta terça-feira no hospital Mário Gatti e não presenciou lotação nos PS´s adulto e infantil.
A dona de casa Carolina Alcântara, passou a madrugada na PS infantil com a filha que ainda é bebê. Ela explicou que a criança apresentou febre, dor de ouvido e outras sintomas. De acordo com ela dentro do hospital a situação estava tranquila.