Em Paulínia, petroleiros da Replan aderem à greve geral contra a reforma da previdência

Foto: Valéria Hein

A Região de Campinas amanheceu com pelo menos três pontos de bloqueios em rodovias por causa de protestos contra a reforma da previdência e os cortes do governo na Educação, e em apoio à Greve Geral, convocada pela CUT e demais centrais sindicais.

Não houve confrontos, mas os manifestantes atearam fogo em pneus, o que gerou vários pontos de congestionamento. A Rodovia Santos Dumont, no acesso ao distrito industrial, foi bloqueada entre 5h30 e 6h30 e a Rodovia Anhanguera, no trevo de entrada para Campinas, no km 98, sofreu bloqueio de pneus em chamas entre 6h e 7h15.

Em outro ponto de Campinas, a rodovia Professor Zeferino Vaz foi bloqueada na altura do distrito de Barão Geraldo e o trânsito ficou totalmente parado. Por volta das 8h foi realizado um desvio para acessar o distrito na entrada do Real Park.

Com isso, o congestionamento na Rodovia Professor Zeferino Vaz ocorreu principalmente no sentido Paulínia, entre os km 111 e 116. A via foi liberada às 8h40. Na Rodovia Miguel Melhado, na altura de Vinhedo, houve queima de pneus, mas a rodovia não chegou a ser bloqueada.

Entre as escolas estaduais de Campinas, 90% aderiram à greve geral. No transporte coletivo, houve atraso nas saídas dos ônibus em algumas garagens, por volta de 5h30, mas a situação se normalizou ao longo da manhã.

Em Paulínia, os petroleiros da Replan manifestaram apoio à greve geral, com paralisação que começou à meia noite de quinta pra sexta-feira, com corte na rendição do turno da zero hora. O coordenador regional do sindicato dos petroleiros, Gustavo Marsaioli, afirma que a adesão foi de 100% entre funcionários do turno e 90% do administrativo. Gustavo afirma que o principal motivo do protesto é a reforma da previdência.

A justificativa pelo protesto contra a Reforma da Previdência é de que ela praticamente acaba com o direito dos trabalhadores à aposentadoria, ao estabelecer idade mínima de 62 anos para mulher e 65 anos para homem, aumentando para 40 anos o tempo de contribuição para ter direito a aposentadoria integral.

Também são contrários à mudança de sistema de Previdência pública e solidária para a capitalização, alegando que o sistema leva o trabalhador a ter que pagar sozinho pela aposentadoria, direcionando a gestão desses fundos aos bancos.

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