Os funcionários técnicos-administrativos da Unicamp entraram em greve. A categoria quer 8% de aumento e plano de recomposição salarial de 15,9%. A intenção é reabrir as negociações com o Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas, que ofereceu 2,2% aos trabalhadores.
O diretor do Sindicato dos Trabalhadores da Unicamp, João Raimundo de Souza, defende que o índice não contempla as perdas estimadas desde 2015. Ele diz que não houve qualquer ganho nos últimos dois anos, afirma que o nível atual está abaixo da inflação e por isso quer voltar a discutir com o Cruesp.
A decisão pelo movimento aconteceu no final de maio e o início da greve nesta quinta-feira foi marcado por um ato em frente à reitoria da universidade. Uma assembleia geral foi realizada e deve se repetir nesta sexta. Enquanto isso, reuniões nos departamentos vão servir para mapear o tamanho da mobilização.
A Unicamp conta com 8 mil técnicos-administrativos no quadro pessoal, mas o sindicato ainda não tinha um balanço sobre a adesão até o início da tarde.
A proposta da universidade de 2,2% de aumento previa aplicação a partir de 1º de maio e pagamento nos vencimentos de julho, junto com os valores de junho. Em nota oficial, a instituição informou que as unidades de ensino, pesquisa e saúde funcionam normalmente nesta quinta e que reconhece o direito de greve.
