O estudante universitário Felipe Bevilacqua reclama da falta de acessibilidade no transporte público de Campinas. Tetraplégico, conta que é comum que as rampas para cadeirantes de ônibus de diversas linhas do município não funcionem. O problema já foi enfrentado por ele em veículos do sistema alternativo e também das empresas da Transurc.
A última situação desse tipo aconteceu no dia 11 deste mês na linha 367 da Altercamp e mobilizou os Bombeiros. Ao tentar descer do coletivo, o mecanismo emperrou e ele precisou ser carregado devido ao peso da cadeira motorizada. Felipe já protocolou reclamações, mas conta jamais ter recebido resposta. Frustrado, se sente humilhado no cotidiano.
Através da assessoria, a Empresa Municipal de Desenvolvimento informou que vai notificar o operador do itinerário mencionado. No comunicado, alega que todos os veículos da frota municipal “passam, obrigatoriamente, por vistorias semestrais”.
Argumenta ainda que “é dever do motorista checar as condições do veículo antes de sair da garagem” para que haja substituição. Por fim, diz que problemas no sistema de transporte podem ser denunciados diretamente para a Emdec pelo telefone 118.