De acordo com os dados da Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico, a Vigitel , divulgada pelo Ministério da Saúde, a taxa de obesidade no país passou de 11,8% para 19,8%, entre 2006 e 2018. A pesquisa, feita no período de fevereiro a dezembro do ano passado, envolveu um universo de 52.395 pessoas maiores de 18 anos de idade, em 26 capitais e no Distrito Federal.
O resultado é que parte da população está ficando mais obesa. O estudo mostra que, no período, houve alta do índice de obesidade em duas faixas etárias: pessoas com idade que variam de 25 a 34 anos e de 35 a 44 anos. Nesses grupos, o indicador subiu, respectivamente, 84,2% e 81,1% ante 67,8% de aumento na população em geral. O excesso de peso é observado sobretudo entre pessoas de 55 e 64 anos e com menos escolaridade. A pesquisa destaca que o nível de obesidade é maior entre as mulheres. A percentagem foi de 20,7% contra 18,7% dos homens.
O lado positivo é que a pesquisa é que houve queda no consumo de refrigerantes e bebidas açucaradas.
Em material distribuído à imprensa, durante o lançamento da pesquisa , o ministério da saúde ressalta que uma das medidas do governo federal para promoção de uma alimentação adequada é um acordo fechado com representantes da indústria alimentícia, que se comprometeram a reduzir a quantidade de açúcar em produtos. A previsão é de que 144 mil toneladas de açúcar deixem de ser usadas nos produtos até 2022.