Quedas são mais comuns entre idosos acima dos 80 anos

23,7% da população com mais de 80 anos sofreu quedas em um período de 12 meses em Campinas. A ocorrência é ainda mais comum entre as mulheres e afeta 17% dos idosos a partir dos 60 anos.

Os dados são de uma pesquisa realizada para o programa de pós-graduação em Saúde Coletiva da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas, e avaliou ao todo 986 pessoas.

A responsável pelo trabalho, a enfermeira Mariana Mapelli de Paiva, explica que o objetivo do levantamento foi analisar o impacto e as causas dos tombos na qualidade de vida de pessoas mais velhas.

E uma das conclusões foi a de que idosos com mais doenças crônicas são mais suscetíveis às quedas, o que leva a pesquisadora a acreditar que os problemas de saúde tem relação direta com o problema.

Outra constatação do estudo é que a dependência em atividades básicas da vida diária, como vestir roupas e deitar ou levantar da cama, aumenta em 52% a ocorrência de quedas acima dos 60 anos.

Já a necessidade de atividades instrumentais da vida diária, como utilizar transporte, fazer compras, preparar as refeições, fazer tarefas domésticas e tomar remédios, sobe esse risco para 68%.

As entrevistas foram feitas pelo Centro Colaborador em Análise de Situação de Saúde entre os anos de 2014 e 2015, com apoio financeiro da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, Fapesp.

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