A falta de emprego fez com que o número de microempreendedores individuais crescesse 25,1% no primeiro semestre na Região Metropolitana de Campinas. As chamadas MEIs foram vistas como alternativa por muitos moradores da região e puxaram a fila do aumento no registro de abertura de novas empresas.
O economista da Associação Comercial e Industrial de Campinas, responsável pelo levantamento, Laerte Martins, pondera sobre o atual panorama do País. Para ele, a primeira metade de 2019 não foi positiva para quem procurava uma vaga de trabalho. Porém, criou um ambiente favorável na busca por soluções.
Questionado sobre o rendimento que essas novas empresas poderão ter no ano, o economista da Acic prevê dificuldades devido ao desempenho da economia. Esperando um segundo semestre ainda de estagnação e instabilidade para a atividade econômica, vê chance de melhoras somente a partir do ano que vem. Ainda na opinião de Laerte Martins, o mesmo se aplica ao número de empresas que serão abertas até dezembro – sejam MEIs, ou de micro e pequeno porte.
Em termos gerais, ainda conforme a Acic, o número de novas empresas evoluiu 24,20% na RMC e 24,51% só em Campinas em relação ao 1ª semestre de 2018. Na região, além das MEIs, houve o acréscimo de 452 empresas de micro ou pequeno porte. O avanço foi de 12,25% em relação também ao ano passado.