Os sinais de retomada da economia, ainda que tímidos, já são suficientes para provocar estimular empresas regionais no sentido de planejar os próximos passos para este segundo semestre e o até o próximo ano. Um dos reflexos pode ser medido pela intenção de investimentos em publicidade e propaganda em mídias e eventos corporativos.
A demanda nas agências publicitárias vem ganhando corpo nos últimos meses, segundo revelou o presidente da Associação dos profissionais de Propaganda (APP) de Campinas e região, Erick Curado, em entrevista a Eduardo Santana, no quadro Panorama Empresarial. “As agências estão sendo ativadas por uma grande procura, forte, nos últimos meses”.
“Tem que correr, se planejar, se organizar, colocar campanha na rua para pegar o mercado quente e sair na frente de todo mundo”, alerta.
Segundo o presidente da entidade, que representa as agências de publicidade e propaganda de Campinas, Jundiaí, Limeira e Piracicaba, este é o momento ideal de as empresas – de qualquer porte ou tamanho – se planejarem para a retomada mais das vendas previstas para acontecer a partir desde segundo semestre e de forma mais consistente em 2020. “Tem que correr, se planejar, se organizar, colocar campanha na rua para pegar o mercado quente e sair na frente de todo mundo”, alerta.
“É preciso ter coragem, procurar bons profissionais, ouvir e já se planejar e acreditar”.
Curado lembra que, em um momento em que o País está saindo de uma forte crise com quase quatro anos de duração, é natural que os empresários e empreendedores ainda se sintam com medo para investir. Porém, ele lembra que este é o momento ideal para aparecer e mostrar seus negócios para o mercado consumidor, ser lembrado. “É preciso ter coragem, procurar bons profissionais, ouvir e já se planejar e acreditar”.
Curado lembra, ainda, que a região de Campinas é uma potência no mercado nacional. E os números comprovam sua visão. De acordo com a Kantar Ibope Media, a região é a décima colocada em volume de verba publicitária do Brasil, movimentando cerca de R$ 2,397 bilhões, com 1,8% do mercado.