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Indaiatuba testa larvicida biológico que combate aedes aegypti, sem agressão ao meio ambiente

Foto: Valéria Hein

Numa nova ação do combate ao mosquito Aedes aegypti, em Indaiatuba, a Prefeitura da cidade começa a utilizar nesta sexta-feira uma técnica de aplicação espacial de larvicida biológico com o objetivo de reduzir a transmissão da Dengue, Chikungunya e Zika Vírus. Será uma pulverização com produto biológico, recomendado pela OMS, que é tóxico apenas para a larva do mosquito, sem agressão ao meio ambiente e seres humanos e que já é utilizado na América  Latina e Estados Unidos.

A coordenadora técnica da empresa japonesa responsável pela tecnologia, Gabriele Saqui, explica que a larva morre após se alimentar de uma bactéria que está na composição do larvicida, em decorrência de uma reação química. A nova tecnologia será aplicada inicialmente no bairro Santa Cruz, onde testes realizados pela prefeitura com armadilhas de larvas detectaram ser uma região de potencial infestação. Mas, há a possiblidade de ampliação para outras regiões.

A pulverização espacial chega a locais de difícil acesso, como, por exemplo, residências onde moradores não permitem a entrada dos agentes de saúde. De acordo com Graziela Garcia, secretária de saúde de Indaiatuba, a cidade será a primeira no Brasil a utilizar esse novo equipamento de pulverização de biolarvicida neste formato de pulverização espacial.

Indaiatuba implantou também na cidade o projeto Aedes do Bem, que utiliza mosquitos geneticamente modificados. A soltura nos bairros Morada do Sol, Cecap, Jardim Itamaracá e Jardim Moacyr Arruda teve resultados comprovados no combate à proliferação do Aedes aegypti e deverá ser também mantido.

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