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População lamenta abandono de praça na Princesa D’oeste

Foto: Valéria Hein

Criado para ser um marco no cenário paisagístico de Campinas e inaugurado em 2006, com fogos, pelo então prefeito Hélio de Oliveira Santos, o Memorial Carlos Gomes desapareceu do canteiro central da Avenida Princesa d’Oeste, onde foi instalado. Os três monumentos em ferro ficavam em baixo do Viaduto Laurão e foram instalados em parceira com a Sanasa.

Tudo começou com depredações a furtos nas três placas que traziam detalhes de cada monumento e pedaços de ferro foram arrancados das esculturas que destacavam as principais obras do maestro campineiro. Por causa da degradação, a estrutura foi retirada e a própria placa descerrada pelas autoridades na época não existe mais.

Em 2015, a prefeitura informou que os monumentos iriam passar por manutenção e restauro a partir da reativação do chafariz que existia no local, mas que foi desativado por causa da crise hídrica, na época. A maioria das pessoas que passam pelo local nem sabe que o local já abrigou monumentos em memória a Carlos Gomes, nascido em Campinas e considerado o maior compositor de ópera brasileiro.

No entanto, o programador Eric Madureira, que trabalha próximo ao local, concorda sobre a importância de preservar a memória e a cultura da cidade. Gustavo Avancini lembra que o local fica numa área nobre da cidade, onde esse marco histórico deveria ter sido preservado. Já o morador do Cambuí, Alexandre Sartori, que faz caminhada no local, lembra que no país não existe respeito pela própria história e cultura.

O prefeito de Campinas, Jonas Donizette, informou que na época do vandalismo no local não havia um sistema de câmeras instalado e que hoje esse dispositivo de segurança permitiria a volta da obra. No entanto, afirmou que essa possibilidade ainda será avaliada. Quando inaugurada, a proposta era de que essa obra se tornasse um referencial artístico e cultural para o município e para os visitantes.

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