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Empresas devem ter coerência naquilo que fazem com o que contam para conquistar a confiança e vender

Um produto que vem ganhando cada vez mais força no mundo corporativo é o Storytelling. “Story” significa história e “telling”, contar. Mais que uma mera narrativa, Storytelling é a arte de contar histórias usando técnicas inspiradas em roteiristas e escritores para transmitir uma mensagem de forma inesquecível para o público e consumidores.

Segundo o Professor de Storytelling, consultor e palestrante Max Franco, convidado desta semana do Programa Um a Um com Eduardo Santana, vivemos a era da síndrome do excesso de informações. “É tanta informação que a gente não consegue filtrar o que é informação, contra informação ou desinformação. Todo mundo fala muito de tudo”, alerta.

Para se diferencias, empresas e profissionais liberais precisam encontrar formas de se comunicar melhor e de forma assertiva com seus públicos. E o Storytelling, como forma de experiência, pode ajudar a empresa a transmitir melhor e a melhorar seus negócios, através de experiências, de narrativas e de histórias.

Diante desse cenário, quando sei que produto x é muito mais relevante que um outro produto? Franco responde: “Por causa da história desse produto. Não estou falando neste momento só da história que ele conta. Mas da história que ele mostra, que é realmente tangível, algo concreto. Não é balela, não é fake news. Temos que nos basear em histórias, tem que haver coerência entre a história que é vivida, concreta, e a história que se conta”, ensina

Mas simplesmente se utilizar dessa ferramenta não é o correto, conforme explica Franco. De acordo com ele, existem dois equívocos que as empresas cometem. Um é elas não terem um produto consistente, um produto que convença. Tudo tem a ver com a confiança. Ele até pode se sustentar por um tempo. Mas depois o mercado, as pessoas, a sociedade, vão olhar e dizer assim: ele está contando uma história que não é verdadeira. Então não tem sentido. Não é só ter uma boa história. É ter consistência.

Mas também não é só ter produto, serviço. É ter uma história, um relato. Algo que você possa contar e contar bem. “Às vezes contam mal. Contam mal suas histórias. Contam de uma forma que as pessoas não queiram ouvir. Nós estamos o tempo todo distraídos. Temos uma máquina de Storytelling em nossa mão, que é o nosso celular, que está o tempo inteiro contando histórias para nós”.

E quando utilizo a ferramenta e os resultados desejados não aparecem? Franco vai direto ao ponto. “Muitas vezes as empresas podem estar contando mal as suas histórias (justificar a falta de vendas). Pode haver um problema no produto ou serviço ou poder haver um problema enorme em não saber contar, em não saber mostrar para as pessoas a história do valor agregado, o valor que você realmente tem. Não está sendo capaz de contá-lo.”

Ele dá um exemplo. Uma empresa que fala de sustentabilidade, de meio ambiente, e ela polui. Neste caso, ele diz que a empresa não tem o que falar. “Ela não deveria falar nada porque não tem uma história coerente para contar”, recomenda. “Hoje em dia, com a disseminação das informações, ela (a empresa ou profissional) vai cair do cavalo. Vão chegar e dizer que o que ela fala não é aquilo que ela vive. Nem adianta contar uma boa história”, completa

Texto: Marcelo Oliveira – Assessoria de Imprensa do BNI Planalto Paulista

Quer saber mais sobre Storytelling? Ouça o podcast na íntegra com a entrevista de Max Franco, acessando o portal programaumaum.com.br

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