Chuva em Campinas não chega a metade do previsto em 2019

O volume de chuva registrado em Campinas em 2019 não chegou nem a metade do índice previsto para todo o ano, segundo informações do Cepagri da Unicamp. Desde que o Centro passou a registrar os dados relacionados às chuvas em 1989, a média anual é de 1450 mm. Em 2019, de janeiro até as primeiras semanas de outubro, esse índice ficou em 708 mm. Isso significa que, para atingir a média, teria que chover mais em dois meses e meio do que choveu de janeiro até agora.

Até agora, volume é ainda menor do que aquele registrado durante todo ano de 2014, quando o estado de São Paulo atravessava o auge da chamada crise hídrica. Naquela ocasião choveu 944 mm. De acordo com a meteorologista do Cepagri da Unicamp, Ana Ávila, ao longo dos anos não tem havido chuva suficiente para recompor os mananciais em sua totalidade. Evitando falar sobre o armazenamento de água para abastecimento da população, ela afirma que o volume baixo de chuva é preocupante.

Para equilibrar a média, teria de chover neste final de ano, algo em torno de 750 mm. Ana Ávila disse que a situação é possível, mas não provável. Segundo ela, se isso ocorresse, seria um volume de água muito grande e poderia trazer problemas para a cidade, como enchentes. De acordo com informações da Sanasa, a vazão do Rio Atibaia nesta semana é maior que 12 metros cúbicos por segundo. Mesmo depois de vários dias sem chuva, não houve nenhum problema na captação e a qualidade da água está normal.

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