O homem que matou uma transexual em janeiro deste ano no Jardim Colúmbia, em Campinas, foi considerado isento de pena e absolvido pelo juiz de Direito, José Henrique Rodrigues Torres, da Vara do Júri da Comarca do município.
Caio Santos de Oliveira, de 20 anos, foi diagnosticado como portador de esquizofrenia em exame feito por médico psiquiatra. Conforme os exames, o assassino não teria total consciência dos atos praticados na época do crime.
Quelly da Silva, de 35 anos, foi morta no dia 21 de janeiro no bar onde trabalhava. Ela foi ferida no rosto e na cabeça com vários golpes de uma garrafa de vidro e ainda teve o peito aberto e o coração arrancado pelo criminoso.
Caio ainda furtou dinheiro, aparelhos e objetos do estabelecimento. Ele foi preso ao ser abordado pela Polícia Militar horas depois. Além de falar coisas desconexas, confessou à equipe da PM que havia “matado o demônio”.
Autuado em flagrante pela Polícia Civil na ocasião, ele permaneceu preso desde então. Com o laudo de inimputabilidade, recebeu do juiz uma “medida de segurança” que determinou a internação dele “pelo prazo mínimo de dois anos”.
Conforme o magistrado, o assassino deverá cumprir essa medida no Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico, unidade ligada à Secretaria da Administração Penitenciária, que fica em Taubaté, no Vale do Paraíba.
