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PM muda discurso e admite que refém foi baleada

Nesta sexta-feira a Polícia Militar admitiu que a mulher de 37 anos, feita refém junto com a filha de 10 meses, depois do assalto no Aeroporto de Viracopos,em Campinas, foi baleada durante a ação policial que resultou na morte do sequestrador e a libertação dela e da filha. Ela não esclarece, porém, de que arma partiu o tiro. 

A informação foi dada por meio de nota à imprensa em que diz: “em atenção à grave ocorrência registrada em Campinas, a PM informa que a senhora mantida refém por um dos criminosos foi atingida durante a intervenção policial e precisou passar por cirurgia. Seu estado de saúde ainda inspira cuidados e desejamos a ela pronta recuperação.”

Ainda em nota, a PM disse que “conforme determinam os protocolos e procedimentos da corporação para ocorrências envolvendo confronto policial e óbito, foi instaurada investigação para apurar as circunstâncias da ação e que os resultados da apuração serão apresentados à sociedade assim que o trabalho investigativo for concluído.”

Na quinta-feira, a PM tinha também enviado uma Nota Oficial informando que a refém teria sido atingida na região lombar por estilhaços do tiro, logo após o disparo do “sniper”, o atirador de elite da PM, contra o sequestrador e que ela tinha sido socorrida em estado de saúde estável.

O Governador de São Paulo, João Doria, chegou a vir para Campinas, na sede do 1º BAEP (Batalhão de Ações Especiais de Polícia), onde cumprimentou os policiais que participaram da ação contra criminosos que realizaram um assalto dentro do aeroporto de Viracopos.

Ainda na quinta-feira, tanto o porta-voz da PM, Emerson Massera, quanto o comandante do Gate, coronel Luiz Ambar, afirmaram à CBN Campinas que após o tiro do sniper, outros policiais invadiram a casa e atiraram contra o bandido. Ambos afirmaram que o criminoso não reagiu e nem teve tempo para disparar contra os policiais.

No início da noite desta sexta-feira, a mulher, que não teve a identidade revelada, foi transferida da UTI do Hospital Puc-Campinas, onde estava internada, para um outro hospital particular de Campinas. No último boletim médico divulgado durante à tarde, ela estava sedada, respirava por aparelhos e inspirava cuidados. Na quinta-feira ela passou por uma cirurgia de cerca de seis horas.

O bandido que manteve a mulher e a filha dela reféns foi identificado pela polícia como Luciano Santos Barros, 40 anos. Ele morava na capital paulista e tinha passagem por tráfico de drogas em 2008.

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