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Alta do dólar favorece exportação, mas balança é deficitária

Nesta semana, o preço do dólar atingiu os patamares mais altos da história desde o início do plano real e preocupação dos empresários é uma realidade que não pode ser ignorada. Mesmo com o governo, em especial o ministro da economia, Paulo Guedes, vindo a público para tranquilizar a população, o valor elevado da moeda norte americana tem impacto na fragilizada economia nacional. Mas existe um grupo que pode se beneficiar com essa situação. Na avaliação do advogado Marcelo Godke, professor da FAAP e Insper e mestre em Direito Empresarial, quem exporta pode se beneficiar.

Porém, os resultados na balança comercial não têm se mostrado favoráveis. Há um déficit de 7,9 bilhões de dólares em transações correntes em outubro, o que levou o saldo dos últimos 12 meses a bater a marca de três pontos negativos do Produto Interno Bruto. Na segunda, 25, o Banco Central projetava um déficit menor, de 5,8 bi. O advogado Marcelo Godke explica que, de qualquer forma, quem exporta pode lucrar mais facilmente em reais ou ainda criar condições competitivas no mercado externo. “Existem dois fenômenos para quem exporta. Ou você acumula mais reais vendendo a mesma quantidade de produtos, ou você mantém o mesmo lucro em reais e abaixa o preço do seu produto, ganhando mercado no exterior”, afirma.

Outro impacto direto da alta do dólar são os gastos dos brasileiros no exterior. Esses gastos somaram US$ 1,506 bilhão em outubro deste ano, uma queda de 6,05% frente ao mesmo período de 2018. Esse foi o menor valor para os meses de outubro, desde 2016.

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