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Camelôs analisam projetos de empresas para mercado popular

Foto: Leandro Las Casas

Um grupo de camelôs visitou a área de 18 mil metros quadrados em Campinas na qual o Sindicato dos Empreendedores Individuais quer construir um mercado popular. A entidade diz analisar projetos de duas empresas diferentes.

A proposta está em discussão com a Prefeitura desde 2018. Na época, inclusive, a alegação da Administração era de que o assunto seria debatido levando em conta as mudanças previstas para a instalação dos corredores de ônibus do BRT.

Isso porque a cidade tem 1,2 mil boxes, distribuídos principalmente pela região do Terminal Central, que será remodelado para se transformar no principal entroncamento do novo sistema, prometido para ser entregue ao longo de 2020.

E é justamente a partir do próximo ano que a presidente do sindicato da categoria, Zezé Massaioli, quer ver os planos saírem do papel. Ela detalha que o intuito é que cada comerciante custeie seu próprio espaço no local a ser erguido.

“A gente tá trabalhando em parceria com a Prefeitura pra viabilizar o projeto. Não é em curto prazo, porque a gente sabe que não é barato né? Mas a gente acha que é possível cada um custear sua própria banca”, afirma Massaioli.

O terreno disponibilizado para o chamado Mercado Popular fica atrás do Terminal Metropolitano e da Rodoviária, envolve um conjunto de barracões abandonados ao longo da linha férrea e foi cedido ao município pela União.

A intenção é que abrigue estacionamento e praça de alimentação, além de divisões adequadas para as bancas. A ideia, segundo o ex-vereador Carlinhos Camelô, é que os camelôs consigam expor as mercadorias em uma área maior.

“Falamos com duas empresas já. Porque a gente tem que ter custo menor, já que precisa ser acessível pra todos. A hora que a gente tiver todos os projetos na mão, a gente vai sentar com a Prefeitura e com o Ministério Público”, conta.

Em setembro deste ano, o presidente da Setec, Arnaldo Salvetti, já havia informado sobre a proposta dos comerciantes pagarem pelo Mercado Popular. Na ocasião, alegou que a possibilidade era costurada com o Ministério Público.

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