A chamada economia de recorrência vem ganhando espaço e força no Brasil. Este tipo de negócios, ligado ao serviço, tem um forte impacto no Produto Interno Bruto (PIB), que representa 75,8% do volume da riqueza produzida no País.
Um estudo global do Gartner indica que cerca de 80% das empresas de tecnologia deve aderir a economia de recorrência até 2020. Outro estudo, da Zuora, nos Estados Unidos, aponta que a economia recorrente cresceu oito vezes a mais que empresas que não fazem parte desse modelo de negócio.
Para falar sobre este assunto, o Programa Um a Um com Eduardo Santana desta semana recebeu no quadro Panorama Empresarial André Baldini, Chief Executive Officer (CEO) da Superlógica, empresa de tecnologia de software para gestão da economia da recorrência. Ele comentou o que vem a ser a economia de recorrência e os dados do estudo.
Baldini conta que a economia da recorrência é relativamente nova, mas vem propiciando a economia do acesso, o direito de propriedade, que muitas vezes é extremamente custoso às empresas para ter um bem ou fazer o uso dele. “Você pode agora contratar o bem ou serviço através de uma assinatura, paga mensalmente, ou por um período e tem acesso aquilo”, explica. “Isso tem transformado inúmeros mercados por conta dos avanços das tecnologias”.
Este novo modelo de negócios, como Baldini ressalta, tende a ganhar força das micro e pequenas empresas nos próximos anos. “A economia da recorrência, a longo prazo, rende frutos para o empreendedor”, acredita. “Ela é mais rentável financeiramente e por ser recorrente, com o tempo, o empreendedor vai conseguir vender mais”.
Ele também lembra que este modelo permite uma taxa de previsibilidade de receita para as empresas que a comercializam, medindo recursos necessários, crescimento de quadro de pessoas e facilitando a gestão de negócios.
Texto: Marcelo Oliveira – Comunicação Estratégica Campinas – Assessoria de Imprensa do BNI Planalto Paulista