Maioria das mortes de crianças por afogamento acontece em piscinas

Com o aumento da temperatura e o verão cada vez mais próximo, cresce a frequência de uso de piscinas no Brasil. E o que aumenta também no país é o número de mortes por afogamento. Segundo a Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático são registradas, em média no Brasil, 16 mortes por afogamento por dia, e 44% dos casos ocorrem durante o verão.

A maioria dos casos envolvendo crianças menores de nove anos acontece em piscinas, e muitos deles ocorrem na própria residência em que a criança vive.

Os pais e responsáveis podem tomar várias medidas para evitar situações do tipo. Mariana Mendes é mãe da Júlia, de sete anos, e do Samuel, de quatro anos. Ela relata os cuidados tomados ao mudar para uma casa com piscina. “Assim que nós nos mudamos a primeira providência foi colocar uma cerca de proteção ao redor da piscina, e a segunda providência foi matriculá-los em uma escola de natação para que eles pudessem aprender a nadar”, conta.

E mesmo com esses cuidados, é necessário sempre supervisionar o uso de piscinas por crianças. Foi dessa forma que Mariana evitou o afogamento do filho mais novo. “Eu estava de olho, obviamente eles não ficam sozinhos, e de repente o Samuel afundou, e minha filha mais velha disse ‘mamãe, mamãe, o Samuel está se afogando’, aí eu falei ‘calma Júlia, mamãe já vai aí’, aí eu tirei o Samuel da água. Mas graças às aulas ele conseguiu fazer uma respiração certinha para não engolir água e não houve nada mais grave”.

A instrutora de natação, Priscila Palma, ressalta que a principal forma de evitar afogamentos é por meio da conscientização. “O principal é conscientizar crianças e pais, pois muitas crianças dizem que já sabem nadar e os pais já ficam tranquilos, mas não é bem assim. A natação é uma prevenção, qualquer lugar que tenha água, piscina rasa ou não, é um risco”.

Segundo a instrutora, uma criança com seis meses de vida já pode participar de aulas de natação, porém, somente aos sete anos é que ela passa a nadar com maior segurança. Mesmo assim, a supervisão dos pais e responsáveis segue sendo necessária.

Boias e outros equipamentos infláveis ajudam, mas não garantem a segurança da criança, uma vez que elas podem virar ou murchar, e com isso até mesmo dificultar o retorno à superfície.

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