Pequenos ajustes e parcerias ajudam abrir portas de grandes empresas para micro, pequenos e liberais

O simples fato de ser uma micro ou pequena empresa ou um prestador de serviços não significa que seu negócios está longe de estar dentro grandes corporações e até multinacionais como um fornecedor. As empresas menores, também conhecidas como startups – independentemente de ela não ser do setor da tecnologia -, são cada vez mais procuradas para fechar negócios.

Esta alta na procura se deve por motivos como agilidade, qualidade e desenvolvimento de produtos, serviços e novas tecnologias, de forma rápida. São justamente estes fatores que esbarram as grandes empresas.

Na edição deste sábado do Programa Um a Um com Eduardo Santana, Luciani de Andrade, gerente de Supply Chain, do grupo CriaSim, que engloba as empresas tradicionais como Casa KM e Davene, trás dicas importantes, simples, mas que muitas vezes passam despercebidas, para o empreendedor que deseja se tornar parceiro comercial de grandes empresas e multinacionais.

“A primeira coisa que ele precisa ter é um bom atendimento. É Importante ter seus funcionários bem treinados, que saibam receber, saibam conversar, respeitar a empresa, o produto ou serviço. Tudo isso é muito importante”, ensina.

Um segundo fator que as empresas observam na hora de buscar micro e pequenos fornecedores e profissionais liberais, segundo ela, é o processo de qualidade. Ter todos os procedimentos bem definidos, uma gestão sobre estes processos.

“Ai sim ele (micro, pequeno e profissional liberal) vai poder garantir um produto com qualidade. Hoje a satisfação não é só de matéria prima, produtiva. Ela também é para serviços. Existem programas de qualidade que vão garantir que seu funcionário, que é terceirizado dentro de uma empresa, vá prestar um bom serviço na ponta e representar bem sua empresa dentro do cliente”, ensina.

Luciani afirma que cada vez mais as grandes corporações buscam parcerias com os fornecedores, inclusive a companhia onde ela trabalha. E uma coisa que faz muita diferença na hora da contratação é o quanto a empresa se preocupa com o cliente e esteja jogando em uma relação de ganha – ganha. “A gente busca fornecedores, por isso que são importantes para nós as pequenas empresas. Elas se moldam às nossas necessidades, têm maior flexibilidade, enquanto que uma grande, uma multinacional, já tem todos os procedimentos engessados e não têm esta flexibilidade”.

Outra dica: a pequena empresa precisa conhecer o cliente, suas necessidades, buscando melhorias no seu processo e repassar estes ganhos para o cliente. “Ou seja, uma redução de custos, que vai garantir que a gente venda mais e, claro, que ela venda mais”

Luciani também recomenda que o fornecedor esteja inserido dentro de seu cliente, junto com o pessoal de desenvolvimento, trazendo novas tecnologias, novas tendências. “Este é o core business dela (fornecedora). Ela quem sabe quais os tipos de matérias-primas que eu poderia utilizar e que vão me dar uma qualidade melhor e conseguir ter uma venda maior, que vai aumentar minha demanda e ele, naturalmente, vai crescer junto comigo”, conclui.

Quer saber mais dicas de como abrir suas portas nas grandes empresas? Acesse o podcast na íntegra com a entrevista de Luciani Magalhães para Eduardo Santana no portal programaumaum.com.br

Texto: Marcelo Oliveira – Comunicação Estratégica Campinas – Assessoria de Imprensa do BNI Planalto Paulista

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