A região Metropolitana de Campinas deverá gerar cerca de 15 mil postos de trabalho temporários neste final de ano, número 4,3% superior ao registrado no ano passado. Os dados são da Associação Comercial e Industrial de Campinas, que avalia que, para este último trimestre do ano, a entrada do PIS/PASEP e do FGTS, juntamente com o 13º salário, deve proporcionar um aumento no poder de compra dos consumidores.
A oportunidade é bem vista em tempos de crise, uma vez que muitos desses trabalhadores conseguem a efetivação no cargo. Pouco menos da metade dessas vagas criadas deverão ser disponíveis apenas em Campinas, que deve contratar 7 mil temporários no período. Para o economista da ACIC, Laerte Martins, o número de vagas criadas neste final de ano é importante, porque apresenta leve melhora. “Nós estamos começando a ver nos indicadores econômicos uma perspectiva de crescimento na atividade”, diz.
Quem está interessado em uma dessas vagas temporárias, deve ficar atento ao que determina a lei. O prazo de vigência deste tipo de contrato não pode exceder 180 dias, mas a prorrogação é permitida por até 90 dias. A nova contratação somente poderá ocorrer após 90 dias contados do término do último contrato. Segundo o advogado Fábio Pejon, é importante que tanto as empresas quanto o trabalhador tenham ciência de seus deveres e direitos, principalmente nos momentos da rescisão. “A demissão pode se dar ao término do contrato ou até mesmo antes, sem justa causa. Essas vagas temporárias são outra modalidade de contratação”.
Em todo o estado de São Paulo, as vagas temporárias deverão empregar neste final de ano cerca de 400 mil trabalhadores.
