O Ministério Público Federal, o MPF, em Campinas, recomendou à reitoria do Instituto Federal de São Paulo, IFSP, que suspenda a transferência das atividades, no espaço cedido dentro do Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer, o CTI, no bairro dos Amarais, para o campus no Distrito do Campo Grande. A suspensão deve ser mantida até o dia 8 de janeiro de 2020, quando está marcada uma audiência extrajudicial com o reitor Eduardo Antônio Modena, para esclarecimentos, a fim de evitar danos irreversíveis.
A direção do instituto havia informado que o campus próprio, no Campo Grande, só seria totalmente ocupado no final do primeiro semestre de 2020. A promessa era de que, mesmo com a mudança, seriam mantidos no prédio do CTI os cursos de Tecnologia em Análise de Desenvolvimento de Sistemas, Tecnologia em Eletrônica Industrial e Especialização em Microeletrônica. Estes cursos são estratégicos e geram intercâmbio de informação e pesquisa junto ao CTI.
No entanto, no final do mês de novembro, a reitoria do IFSP informou que a mudança para o novo campus seria antecipada, e que todos os cursos migrariam para o campus. A medida que gerou insatisfação e repúdio por parte de alunos e de professores. De acordo com o instituto, não haverá encerramento das atividades e nem do acordo com o CTI, pois o Curso de Especialização será mantido lá. Além disso, foram investidos cerca de R$ 16 milhões entre a construção e os primeiros equipamentos no novo prédio, que conta com 42 espaços para atividades administrativas e acadêmicas.